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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

História para o Natal - "Um Rei Mago de Calça Jeans"






UM REI MAGO DE CALÇA JEANS – HISTORIA PARA NATAL

FIGURA 1
Davi tinha ganhado o presente que tanto queria, já fazia bastante tempo. Era um enorme jogo de montar, aquele que conhecemos por “legos”. Este jogo consiste, como sabemos, em muitas pecinhas de diferentes formas, cores e tamanhos, você deve encaixar e desencaixar para construir o que quiser.
Como Davi desfrutava desse brinquedo! Ele brincava quase todos os dias, era o seu brinquedo preferido! E quantas coisas que ele construía: Fabulosas torres, raríssimas pontes, surpreendentes prédios… enfim!  Era um arquiteto do futuro! Passava horas entretido com seu brinquedo.
FIGURA 2
No domingo, Davi havia passado horas excelentes na igreja com muitas outras crianças. Cantavam lindas canções e aprendiam de Deus, conversavam, faziam planos e desfrutavam ouvindo lindas historias. Justamente nesse domingo Tia Mimí, uma das professoras, lhes havia contado sobre o nascimento de Jesus e a passagem em Mateus 2, onde uns magos seguindo uma estrela levaram presentes para Jesus. Esses presentes eram muito valiosos e com certeza ajudaram nos cuidados e sustento de Jesus nos primeiros anos de vida. Também contou que uns irmãozinhos gêmeos, quando ouviram esta história da Bíblia também quiseram dar presentes a crianças que não tinham brinquedos e que não ganhariam nada no natal. Eles foram “reis magos invisíveis” no Natal, preparando uma lindíssima surpresa para um vovozinho muito pobre e seus netinhos, colocando lindos presentes na porta da casa junto com um folheto que falava de Jesus e tinha o endereço da igreja, sem serem vistos. E para surpresa dos gêmeos, o vovô e as crianças foram para a igreja dos gêmeos no domingo e entregaram as suas vidas a Jesus.
As quase cem crianças que escutavam a Tia Mimi estavam muito atentas e interessadíssimas com a historia. No se ouvia nenhum mosquito voar; sobre tudo quando Tia Mimi, ao finalizar, lhes fez uma importantíssima proposta: o que vocês acham de nós também sermos “reis magos ou anjos invisíveis” para estas festas? Olhem seus brinquedos e roupas. Pensem em algum amiguinho que não tenha brinquedos. Seria muito emocionante compartilhar com alguém um pouco daquilo que Deus nos deu!!!
FIGURA 3
Tia Mimí pediu para as crianças se tomarem das mãos e orarem para pedir a Jesus orientação sobre o que fazer e para que cada criança tomasse decisões sobre a proposta para esse natal.
Logo as idéias começarão a surgir no coração e na cabeça de Davi. É que quando falamos com Deus e o escutamos, Ele também fala conosco! O seu Espírito nos guia a fazer a vontade de Deus!!!
Poucos dias depois, Tia Mimi encontrou Davi muito ocupado.
Conferia uma por uma as diversas pecinhas do seu enorme “legos”. Se estavam sujas, ele as limpava; se faltava alguma, colocava tudo de cabeça para baixo, até encontra-la.
Você esta preparando outra invenção, outra grande construção? Perguntou Mimi.
  – “Não! -respondeu Davi – estou preparando o “legos” para dar de presente as crianças da família Garcia”
Tia Mimi ficou muda enquanto Davi continuava falando:
-“ O papai deles esta desempregado e eles são muitos. Com certeza os pais não poderão comprar nenhum presente para as crianças no Natal. Acho que eles vão amar este brinquedo, né? Bom…isso espero! É um brinquedo que todos podem jogar!!
-“Mas… você têm certeza que quer dar esse brinquedo??…” perguntou Mimi, insegura.
Davi, arrumou o cabelo e falou com convicção:
-“Eu já estou grandinho, Tia Mimi. Já brinquei muito de “legos”. Quero compartilhar o que tenho, como dissemos no domingo. Já tinha um tempinho que essa idéia estava dando voltas na minha cabeça, e no domingo tomei a decisão. Creio que é uma idéia de Jesus. A única coisa é que…”
-“É o que, Davi?…” Mimi segurou a respiração.
-“A caixa é muito grande! Você me ajudaria a levá-la?…”
FIGURA 4
Ao entardecer carregaram o pacote no carrinho da Tia Mimi. Na casa da família Garcia, estavam João Paulo, Luis e Lucas, os três mais pequenos. Davi entregou a caixa com um sorriso um pouco tímido e uma explicação curtinha: “Oi, João Paulo! Isso é para vocês!” E João Paulo respondeu com outro sorriso um pouco tímido também, e com outra resposta curtinha: “Ah, que bom! Obrigado Davi!” e entrou de novo na casa.
Como do lado de fora escurecia e dentro da casa havia luz, Davi e Mimi não agüentaram a tentação de espiar pela janela, para ver o que estava acontecendo. Viram a João Paulo abrir o pacote, enquanto Luis e Lucas olhavam impacientemente. De repente se ouviu um enorme “ OHHHH”… e as pecinhas de diversas cores se espalharam sobre a mesa.
“Que fantástico!”
“Para fazer casinhas!”
“E torres!”
“E aviões!” …
Então um dos três gritou emocionado:
-Vocês se lembram… se lembram que havíamos pedido a Jesus para que nos mandasse algum presente?”
Então Lucas, o mais pequeno se jogou sobre a mesa exclamando:
-Muito obrigado, Senhor! Muito obrigado Senhor!
Imediatamente João Paulo e Luis se jogaram sobre a mesa, abraçando as pecinhas coloridas e exclamando uma e outra vez:
-“Obrigado, obrigado, Senhor Jesus!”…
Davi e Mimi em seu esconderijo, estavam tão surpreendidos que ficaram mudos…
FIGURA 5
-“Ouviu isso? Eles haviam pedido a Jesus! Ouviu? … Eu jamais esquecerei deste momento!…”
Davi falava baixinho para não ser ouvido.
Davi e Tia Mimi caminharam uns metros em direção ao carro e Davi parou emocionado, fechou os seus olhos e chorando orou a Jesus. Agradeceu por poder ser um instrumento de Deus para abençoar esses meninos no Natal, agradeceu pelo Espírito Santo, porque ele fala aos nossos corações e porque Deus responde todas as orações. Foi uma oração entre lágrimas e sorrisos.
Com sua franja ao vento, sua camisa meio para fora e sua desgastada calça jeans azul, não parecia exatamente um anjinho, nem muito menos ainda um “Rei Mago”, mas em seus olhos de cor castanho havia o brilho do céu e a felicidade de rei. É que estava sendo comprovado que seu presente tinha muito, muitíssimo valor. Não só para seus três queridos amiguinhos, mas também para seu grande amigo Jesus. Porque quando voltavam a casa no carrinho da tia Mimi, se lembrou de algo muito, muito importante que Jesus disse:
“lhes a seguro que tudo o que fizerem por um destes irmãos meus mais humildes, por mim mesmo o fizeram”. (Mateus 25:40)

Fonte: Sementinha Kids


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uma Linda historia de Natal - "A Boneca Preferida"














A BONECA PREFERIDA - By VeraLúcia
:arrow: História Educativa sobre dar o melhor para Jesus


(1) Vera Lúcia era uma boneca de pano lindíssima. Antigamente as meninas gostavam muito de brincar com bonecas de pano. A dona de Vera Lúcia se chamava Rosa Maria. Os pais de Rosa Maria eram missionários e moravam na China, um país muito longe daqui. O pai de Rosa Maria era pastor, e estava sempre disposto a falar de Jesus, não importava o lugar ou a distância.

(2) Rosa Maria era uma menina muito bonita e delicada, que amava demais sua boneca Vera Lúcia. Onde ia, levava Vera Lúcia com ela. Brincava, passeava, e até dormia com sua amiguinha inseparável.
A primeira coisa que Rosa Maria fazia pela manhã era abraçar Vera Lúcia. Ela gostava porque Vera Lúcia era muito macia, toda recheada de algodão, e, como era do tamanho de um bebê recém-nascido, usava todas as roupas de Rosa Maria quando era bebê.
Os pais de Rosa Maria viajavam muito. Eles já haviam morado no Japão, Alemanha, Rússia, França e Canadá. Já pensou se Vera Lúcia falasse, o que não teria para contar de tantos lugares?

(3) Bem próximo da casa de Rosa Maria, havia um orfanato de meninas chinesas. Elas nunca haviam possuído um lar de verdade, até que pessoas bondosas e que amavam muito a Jesus, levaram-nas para aquele grande lar.
Algumas das meninas vinham de bairros bastante pobres e outras haviam sido vendidas pelos próprios pais.
O natal estava chegando e todos os anos, na manhã do dia de natal, os pais de Rosa Maria levavam-na para visitar essas pobres meninas do orfanato.
Durante o ano, Rosa Maria costumava juntar dinheiro e brinquedos dela e dos amigos para colocar aos pés da árvore de natal para aquelas meninas.
Naquele ano, cada menina receberia um vestido, um sabonete e um brinqeudo. Para conseguir essa proeza, foi necessário muito trabalho, principalmente da mãe de Rosa Maria.
Cada noite Rosa Maria, no final de sua oração, dizia: “Querido Jesus, faça com que haja brinquedos suficientes para cada menina do orfanato”.

(4) Certa noite, após Rosa Maria terminar sua oração e se deitar, sua mãe lhe disse:
– Filha, o que você vai colocar na árvore de natal este ano?
– Mamãe – respondeu Rosa Maria – eu tenho minhas economias que poupei durante o ano todo, mas é meu o dinheiro e com ele quero comprar um lindo presente para a senhora e outro para o papai.
- Mas, Rosa Maria – continuou a mãe, amorosamente – você tem tantos brinquedos, por que não dá a mais bela boneca da sua coleção?
Rosa Maria não era uma menina egoísta, mas ela amava muito sua companheira predileta – Vera Lúcia.
Ao mesmo tempo lembrava que Deus deseja que sejamos desprendidos e esse verso veio à sua mente: “De graça recebeste, de graça dai” (Mateus 10:8). Ela hesitou um pouco e em seguida disse:
– Sim, acho que posso, mas tenho que dar minha melhor boneca?
– Isto é com você – disse a mãe – mas não se esqueça do que Jesus disse: “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (Mateus 25:40). Você compreende isso, não é Rosa Maria?
– Sim, mamãe.
Naquela noite Rosa Maria não dormiu imediatamente como de costume. Depois de muito pensar, chamou a mãe.
Aos ouvidos da mãe, a filha disse que era impossível dar Vera Lúcia:
– Não posso! Não posso! Todas menos essa! Eu tenho a Miranda, que é uma boneca linda, com cabelo de verdade, tenho outras para escolher, mas a Vera Lúcia não quero dar, por favor!
A mãe, vendo a agonia da filha, respondeu:
– Minha querida, dê o que você quiser. O presente será seu, não meu. Mas não se esqueça que Deus deu Seu único Filho para nos dar a oportunidade de salvação. Ele era rico e se fez pobre por nós e o preço de nossa salvação foi pago com sangue, Seu próprio sangue.
A mãe beijou-a e saiu, sabendo que sua filha nunca havia amado Miranda, embora fosse uma linda boneca.
Durante três ou quatro dias, Rosa Maria ficou bastante pensativa. Aproximava-se cada vez mais rápido o dia de natal, data em que ela devia tomar sua decisão.

(5) Uma noite, quando Rosa Maria terminou sua oração, sua mãe ouviu-a repetindo essas palavras: “Por favor, querido Jesus, ajuda-me a fazer esse sacrifício”.
No outro dia, ao levantar bem cedo, orou novamente, agradecendo pelo repouso tranqüilo e logo procurou pela sua mãe, com Vera Lúcia nos braços.
– Mamãe, tome. Quero dá-la para Jesus.
A mãe ficou até com pena por aquela atitude bonita da filha e confirmou com ela se não seria Miranda que ela queria dar.
– Não – disse Rosa Maria – porque não é Miranda que eu amo e Deus amava a Jesus quando Ele O enviou ao mundo. Eu quero mesmo dar Vera Lúcia, que eu amo de verdade.
– Está bem – disse a mãe – se é essa sua decisão então vamos dar uma arrumada em Vera Lúcia. Vamos pentear seus cabelos, trocar a roupa e colocar uma fita nova no cabelo.
Depois disso tudo, o pai de Rosa Maria, com tinta e um pincel fino, deu um retoque nos olhos e na boca. Oh! Como Vera Lúcia ficou linda, ainda mais do que antes!

(6) Enfim chegou a manhã de natal. Rosa Maria se arrumou toda e foi com seus pais para o orfanato. O pátio estava todo decorado e bem no centro estava uma linda árvore de natal, com muitas bolas brilhantes e coloridas, fitas, caixas de presentes e para a alegria de Rosa Maria, em um dos galhos, estava Vera Lúcia, com ares de grande importância.
Uma das meninas tinha chegado no orfanato exatamente um dia antes. Era muito pálida, magra e o seu corpinho estava coberto de manchas, por ter sido espancada pelas pessoas com as quais morava.
Os professores e as outras crianças tentaram fazê-la sorrir mas não conseguiram. A menina achava impossível alguém poder amá-la.
Em seguida os professores iniciaram a distribuição dos presentes e Rosa Maria ajudava. Quando a professora pegou Vera Lúcia para entregar, Rosa Maria abraçou-a fortemente e olhando para a professora disse:
– Esta boneca é para aquela menina ali no canto.
A menina nunca havia possuído um brinquedo antes, muito menos uma boneca como aquela.
A professora tomou a mão de Rosa Maria e juntas foram até onde se encontrava a menina novata.

(7) A chinesinha ficou amedrontada, mas Rosa Maria colocou a linda Vera Lúcia em seus braços. Até parecia que a boneca sorria para aquela triste menina órfã. De repente ela entendeu que ninguém queria magoá-la. Ela deu um gostoso abraço em Vera Lúcia e sorriu pela primeira vez. Com isso Rosa Maria ficou super feliz.
Naquela noite, quando Rosa Maria foi dormir, sentiu como se faltasse uma parte do seu corpo, pois Vera Lúcia não estava mais com ela. Então, de repente, ela olhou para Miranda, abraçou-a e disse:
– Oh! Jesus querido, eu cumpri, eu cumpri! Eu fiz exatamente como Deus fez!

(8) Rosa Maria adormeceu mais feliz do que todas as outras noites, porque tinha dado o melhor e mais querido de si para Jesus.
Que triste teria sido para Rosa Maria se a chinesinha tivesse recusado o presente que com tanto sacrifício e amor ela oferecia!
Como Deus deve ficar triste também quando tantas pessoas recusam aceitar o Seu presente maravilhoso, o Seu próprio Filho, o Senhor Jesus.

E você, também não quer aceitá-Lo agora como Salvador da sua vida?




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O bobo da Corte









O BOBO DA CORTE
História extraída da revista argentina “El puentecito”. Ilustrada e adaptada pela Pra Gabriela Pache de Fiúza. Revisão Maria da Graça Fabri.

Figura 1
Havia uma vez, já há muito, muito, muito tempo, num reino distante, um castelo imponente e bonito. Vivia ali uma família muito distinta: um rei, a rainha e os seus doze principezinhos, seis meninos e seis meninas.
Além disso, viviam ali muitos familiares, e também o castelo era freqüentado por ilustres visitantes. Um exército de servos mantinha o castelo limpinho, todo arrumado, ordenado e reluzente.
Cuidavam de todas as necessidades do rei, da rainha dos filhos e de todos os visitantes, e ainda sobrava tempo para passear e descansar porque cada um cumpria alegremente com as suas tarefas. No castelo reinava a paz e a obediência.

Figura 2
Mas que ninguém ache que os reis e seus filhos ficavam coçando a barriga todo o dia, não! Cada um tinha as suas responsabilidades. As crianças tinham suas tarefas diárias, alguns lavavam louça, outros varriam, outros arrumavam quartos, etc.
Os reis não queriam que os seus filhos fossem preguiçosos, e sim queriam seis responsáveis e corajosos meninos e seis submissas e encantadoras meninas.
Quando o inverno chegou, o sol se ocultava às cinco da tarde e clareava só às seis da manhã. Como as noites eram tão compridas, o rei e a rainha tinham no castelo muitos músicos e artistas para entreter as visitas nos alegres jantares oferecidos para eles.

Figura 3
Um dia chegou ao castelo um estranho homenzinho. Ele estava procurando emprego como bobo da corte (assim são chamadas as pessoas que se encarregam de divertir os reis e senhores da corte)
-Meu nome é Naoq. Disse o homenzinho para o mordomo que abriu a porta.
-Eu sei fazer de tudo: contar piadas, dançar, cantar, fazer acrobacias, sou muito engraçado!
O mordomo falou com o rei, que decidiu contratá-lo durante todo o inverno. Foi assim que o bobo da corte passou a trabalhar no castelo.

Figura 4
Nas primeiras noites deixou a todos encantados com a sua atuação. Pequenos e grandes riram tanto que ainda dormindo continuavam se ouvindo gargalhadas nos luxuosos quartos.
Mas logo, logo começou a acontecer algo muito, muito estranho.
O Bobo da corte tinha uma característica engraçada, jamais fazia o que pediam pra ele. Se alguém falava: faça alguma acrobacia. Naoq começava a cantar!
Quando pediam que cantasse, ele começava a dançar.
E quando pediam que dançasse, ele começava a contar piadas. No início todos acharam muito engraçado, mas logo começou a acontecer algo alarmante: muitos começaram a agir da mesma maneira que o Bobo da corte!

Figura 5
Primeiro os músicos. Os reis pediam um concerto de violino e eles tocavam os tambores. A rainha pediu: Amanhã quero uma música alegre porque temos um aniversário, então os músicos chegavam vestidos de preto tocando músicas muito tristes, tanto que todos terminavam chorando na festa.
No outro dia o rei pedia: Agora toquem música suave e tranqüila porque queremos conversar com os visitantes. Mas o que vocês acham que os músicos faziam?
Vestiram-se de cores estridentes e começaram a tocar seus instrumentos num som altíssimo que não dava pra ouvir nada!
Todos que estavam no castelo, tapavam os ouvidos apavorados.
-Guardas! Venham imediatamente! Disse o rei com muita raiva.
-Prendam estes homens que estão perturbando a paz do meu castelo!
Mas em lugar de prender os músicos, os guardas aplaudiam, abraçavam e davam os parabéns, pra eles!

Figura 6
-Mordomos, servos e servas! Gritava o rei: Venham aqui, por favor!
Mas que coisa mais maluca! Essa estranha peste tinha pegado em todos os servos do rei.
A rainha chorava desconsolada quando viu o estado do seu lindo castelo. Todos, do mordomo até o jardineiro, em lugar de obedecer começaram a brincar, a descansar, outros saiam a passear.
A terrível e estranha peste estava por todo lugar. Os cozinheiros no café da manha serviam sopa, e na hora do almoço chá com bolachas!
As empregadas na hora de limpar tiravam um cochilo, e na hora de dormir faziam muita bagunça e ninguém no castelo conseguia dormir.
Colocavam os moveis de cabeça pra baixo, arrumavam à cama quando as pessoas ainda estavam dormindo. Ninguém obedecia, era um caos. Até as plantas do castelo se contagiaram.
-Oh, meu rei! Reclamava o jardineiro:Plantei batatas e nasceram girassóis! Plantei espinafre e nasceu melancia!

Figura 7
Essa peste pegou também nos filhos do rei, eles ficaram totalmente insuportáveis! Não obedeciam mais a os seus pais nem aos seus professores! Todos eles abandonaram as suas responsabilidades.
Agora ninguém limpava nem ordenava nada. As crianças riscavam as paredes, brigavam, não dormiam quando os seus pais mandavam, não queiram ir à escola, não estudavam e nem banho queriam tomar. Eles faziam o que queriam!
Os visitantes do castelo ao ver essa doença saíram apavorados, mas tiveram que ir a pé, porque nem os cavalos queriam obedecer, eles deitavam-se, ou pulavam dando chutes.
Assim o castelo que tinha sido tão feliz e pacífico se transformou em um tormento, cheio de prantos, gritos, sujeira, desordem e desobediência!
O rei e a rainha estavam desconsolados! Todos os habitantes do reino diziam:
-O castelo esta amaldiçoado!
O único que parecia feliz neste ambiente de terror era o Bobo da Corte “Naoq”. Ele ficava rindo e desfrutando da desordem reinando no castelo.

Figura 8
Depois de uns dias, o rei e a rainha decidiram procurar ajuda a um médico amigo da família que era muito sábio e experiente. O sábio médico consultou cada pessoa do castelo que estava infectada com essa terrível doença. Depois de examinar todos, chamou o rei e a rainha e disse:
-Amados, rei e rainha, a questão é simples, chamem ao Bobo da Corte, por favor!
Quando o Bobo chegou o médico vociferou, ou seja, clamou, bradou:
-Agora, você enganador, diga a sua majestade o seu nome completo!
Tremendo de medo o Bobo da Corte confessou:
-Meu nome é NAOQ…    NAOQUERO e meu sobrenome é REBELDES
-Este delinqüente, apontou o sábio médico, é o responsável pelo desastre que aconteceu no castelo. Este homem chamado NAOQUERO REBELDES, transmite uma contagiosa e terrível doença chamada de DESOBEDIENTITES AGUDA. Esta doença destrói vidas e lares por onde se espalha.
-Mas agora, aquele que quiser meu remédio, o livrarei desta peste, e também se sua majestade me permite, juntos poderemos expulsar o criminoso.
O rei e a rainha choravam da emoção! Eles chamaram toda a família e todos os habitantes do reino que estavam contagiados e deram as boas novas. Todos, um a um foram curados pelo sábio médico e depois, entre todos, pegaram o Bobo da Corte pelos pés e as mãos e o jogaram pelos ares bem longe do reino e do castelo.
Assim, o amor, a obediência e a paz voltaram a reinar no Castelo.
- Ah, estava me esquecendo! O rei e a rainha querem deixar um recadinho aqui:
“O Bobo da Corte, Naoq continua andando por aí! Cuidado crianças, não permitam que entrem nas suas casas. E se por algum motivo já entrou, não se apavorem, há uma saída, chamem o médico sábio, o Senhor Jesus, para libertá-los dessa peste e desse malvado”



Fonte: Sementinha Kids

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dia das Crianças - Um milagre para Magda









FIGURA 1
Um carrinho de latão com duas rodas, levava a cada manhã, Magda para recolher os papelões, latinhas e garrafas que achava na rua.
Seu irmão, que era mais novo, a acompanhava para cuidar do carrinho enquanto Magda entrava nas lojas para pedir esmolas e caixas de papelão.
FIGURA 2
Os supermercados eram os seus favoritos, porque quando chegava perto da saída aproveitava a oportunidade e roubava alguma guloseima das prateleiras próximas da porta.
Na rua Magda aprendeu muitas coisas: a fumar as bitucas que encontrava jogadas no chão, a brigar com os outros, que assim como ela, juntavam papelões e garrafas. Também aprendeu a correr, fugindo dos cachorros que a perseguiam para atacá-la.
Ainda que morasse com seu pai e a sua mãe, ela convivia pouco com eles. Eles quase não paravam em casa. E quando se encontravam ninguém se preocupava com o outro. Nem sempre havia comida para todos e por muitas vezes eles iam para a cama dormir somente com uma xícara de chá no estômago.
FIGURA 3

Na escola, Magda era uma visitante, já que faltava mais do que assistia as aulas. Tampouco gostava de ir, pois as outras crianças a rejeitavam porque Magda era briguenta e batia em todos. Também porque quando ela gostava de algo que os seus colegas tinham, logo roubava.
A vida de Magda se passava entre a ignorância e a rejeição das pessoas próximas.
Um sábado pela manhã, como tantos outros, tomou o seu carrinho e junto ao seu irmão saíram para catar papelões e garrafas.  Depois de atravessar a avenida, andaram mais dois quarteirões e na pracinha do bairro viram um grupo de crianças brincando, dirigidas por uma professora. Lentamente se aproximaram, quase escondidos, para não serem vistos.
Mas uma Tia os viu e convidou-os para participar.
Um “NÃO” cheio de medo saiu da boca de Magda. E um “SIM!” entusiasmado saiu da boca do irmãozinho. Mas como Magda era a mais velha, se fazia o que ela ordenava. Então os dois ficaram num canto olhando.
Depois das brincadeiras todos se assentaram em círculo e começaram a cantar. De longe os irmãozinhos ouviam as letras ainda que não entendiam bem do que se tratava.
Quando a música parou a professora tirou umas ilustrações e começou a explicar algo para as crianças. De onde estavam, os irmãos não conseguiam ouvir nada, então Magda deu um forte tapa nas costas do mano e disse:  
-“Vamos perto das crianças que não dá pra ouvir nada!”
Magda, seu irmão e o carrinho foram se aproximando lentamente e em silencio para não chamar a atenção.
Outra professora veio, deu um beijo neles, os convidou para sentarem junto aos outros e disse: Bem vindos! Não se preocupem, eu cuido do carrinho!
 FIGURA 4

Magda estava surpresa, havia muito tempo que ninguém a cumprimentava com tanto carinho e muito menos com um beijo.
Um livro grande com páginas coloridas prendeu a sua atenção.
A professora começou a dizer: A página amarela nos lembra do amor que Deus tem por cada um de nós. Ele nos deu de presente o sol, as plantas, os animais, e nos deu a vida, por isso ele nos ama do jeito que a gente é… sem importar a idade, a cor do cabelo e da pele, se somos altos ou baixinhos.
Magda pensava: Tenho certeza de que Ele não gosta de mim, porque eu brigo, fumo e roubo….
A professora continuou e mostrou a página preta. Esta parte do livro nos lembra as coisas más que fazemos. Deus as chama de PECADO e essas coisas nos separam dEle.
Mas Ele continua nos amando mesmo assim! Deus rejeita o pecado, mas ama ao pecador!
-Eu não acredito! É impossível que alguém me ame do jeito que eu sou! Pensava Magda.
…Jesus o Filho de Deus, que nunca cometeu um pecado, morreu na cruz em nosso lugar para pagar o preço do pecado que cometemos. Porque o salário de pecado é a morte. Por isso esta página vermelha nos lembra que Jesus morreu e derramou o seu sangue por amor a nós– continuava a professora.
Magda já não conseguia dizer mais nada, ela estava curiosa para ver que segredo continham as próximas páginas.
A cor branca, continuou a tia, nos fala de uma vida nova e limpa, sem pecado, que Deus oferece a todas as pessoas que acreditam que Jesus morreu por elas. E as pessoas que se arrependem dos seus pecados, recebem Jesus como salvador das suas vidas. Somente devemos falar com Deus dizendo isto.
Eu faço um convite para vocês:
Todos os que querem receber Jesus orem comigo.
 FIGURA 5
Magda compreendeu que essa era uma oportunidade para ter uma vida nova com Jesus no coração e não quis desperdiçá-la, por isso se ajoelhou, abaixou a cabeça e orou junto com outras crianças.
“Deus, eu acredito que Jesus morreu por mim na cruz do calvário. Eu me arrependo de todos os pecados que cometi e te peço perdão por eles. Eu quero receber Jesus dentro do meu coração como o Salvador da minha vida e me tornar assim uma filha de Deus. Em nome de Jesus. Amem”.
A professora explicou para todos que agora eram filhos de Deus e que tinham acabado de receber a vida eterna como presente de Deus. E que poderiam crescer em Deus, por isso a cor verde que faltava na lição falava de crescimento espiritual. Orar todos os dias, congregar numa igreja e ler a bíblia nos ajudam a crescer igual uma planta bem regada e cuidada!
Quando terminou a pequena reunião bíblica de crianças, Magda voltou para o seu trabalho, juntou muitos papelões e garrafas. Mas quando passou pelas prateleiras dos doces do supermercado ela olhou, mas não roubou nada. 
Já não queria mais roubar, nem brigar, nem fumar, nem fazer coisas que a distanciassem de Deus.
Tudo era diferente agora, Magda era uma filha do amado Deus e queria viver uma vida que o agradasse.
FIGURA 6
Na segunda-feira foi na escola, e para surpresa de todos, não bateu em ninguém, e ainda ajudou a uma coleguinha a juntar os lápis que haviam caído ao chão e não roubou nada. Magda não era mais a mesma, Deus havia operado um milagre, a salvara e a tornara a sua filha para sempre. Diferente para sempre…

Esta linda historinha eu retirei no abençoado Portal Sementinha Kids

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Deus é Vivo!

Uma Linda historia!!








Esta linda história é da editora Redijo.

Fig. 1

O dia estava lindo. O céu avermelhado do sol. Dentro desta casa bonita, estava ainda se espreguiçando na cama, o Pedrinho. Sua casa ficava num lugar afastado da cidade. Era muito bom morar ali.
__Levante, Pedrinho, vamos ao zoológico, disse o papai.
__Zoológico? Mas, papai, hoje é domingo, eu quero ir à Igreja. É tão bom lá! Eu gosto de cantar, de desenhar. Eu gosto das professoras. Eu não quero ir ao zoológico hoje, papai.
__Pedrinho, quem manda em casa sou eu. Você precisa passear também. Esse negócio de todos os domingos ir à Igreja não é certo. Apronte-se e vamos ao zoológico.
Dentro de meia hora, Pedrinho estava dando "até logo" para mamãe. Não demorou muito, com aquele dia maravilhoso, chegaram ao zoológico. Pedrinho estava triste, pensando na Igreja, na falta que ia levar e naquela hora ele orou: "Ó Deus, eu preferia estar na Tua casa, mas preciso obedecer ao papai. Faça com que papai também possa conhecer a jesus Cristo e que sinta que só Tu és Deus. Em nome de Jesus, amém."

Fig. 2

Era uma festa, o zoológico. Pedrinho viu elefante, leão, cegonha, e os macacos? Que engraçados! Pedrinho riu muito com eles.Comeu pipoca, tomou sorvete, chupou pirulito. Sentaram-se na grama para descansar, e ao mesmo tempo, olhar os patinhos tão lindos. Naquele dia, papai não teve pressa. Pedrinho já estava cansado. À tarde voltaram pra casa, no caminho de volta papai falou:
__Viu, não foi melhor do que ir na Igreja? Do que ficar trancado lá dentro? Você está corado, tomou sol!
__ Papai, estou com frio.
__Frio, com este calor?
Papai parou o carro. Pôs a mão na testa do menino e viu que ele estava com febre. E febre alta. Ligou o carro e foi voando pra casa. Pedrinho estava se sentindo muito mal. Cada vez pior. Quando chegou em casa, mamãe ficou aflita. logo preparou a caminha e Pedrinho deitou.

Fig. 3

Chiu! Silêncio. Ninguém fazia barulho. Mamãe deu um remédio para baixar a febre e esperou. O dia começou a ir embora. Foi ficando noite, a lua já apareceu e Pedrinho estava ficando pior. Mamãe falou ao papai:
__Vá até a vila e veja o médico que está lá. É melhor. Pedrinho está piorando.
Papai saiu correndo. Pegou o carro...

Fig. 4

...e dentro de meia hora estava na Vila. Era noite, domingo, as placas estavam nas portas "Médico", mas ninguém atendia. E o tempo ia passando e seu filhinho cada vez pior. Viu uma casa muito linda e na porta: "Médico". Havia luz lá dentro da casa. foi rápido. Tocou a campainha. O próprio médico atendeu. Papai explicou tudo e o próprio médico fez a receita.
__É preciso que o senhor vá imediatamente a uma farmácia. Depois de uma hora a febre deverá baixar. se issi não acontecer, volte aqui. Mas é urgente.
O pai de pedrinho saiu feito louco atrás de uma farmácia, não encontrou nenhuma aberta. Pegou o carro e foi mais longe. Parece que viu uma luz em uma delas. Foi até lá e bateu na porta de ferro desesperadamente. de dentro saiu o farmacêutico que já ia dormir.
__Depressa, faça esta receita pra mim. Meu filho está muito mal!
Papai sentou-se e ficou olhando o farmacêutico pegar os vidrinhos e aprontar os remédios. Assim que o farmacêutico lhe entregou , ele subiu no carro e saiu o mais depressa possível.
O farmacêutico abaixou a porta de ferro e , sonolento, foi fechar os vidros e guardá-los. Quando ele olhou o vidro aberto, ficou gelado de susto. Não podia acreditar no que via. Tinha pegado, diante de tanta pressa do pai do menino doente, um vidro errado. E ele preparou toda a receita com VENENO. O farmacêutico tornou a abrir a porta de ferro. Quem sabe o homem ainda estaria por ali. Mas qual nada, ele já ia longe! O menino iria tomar veneno e morrer!
O farmacêutico desesperado pensou: " O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra." Ajoelhou-se e orou:

Fig. 5

"Ó, Deus, eu vou matar um menino sem querer. Não sei como fui trocar os vidros. Ó, Deus, faça alguma coisa; não deixe o menino tomar aquele veneno. Em nome de Jesus, amém." Acabou de orar e ficou muito tempo ali, ajoelhado sem coragem de levantar.
Enquanto isso o papai ia correndo levando o remédio para casa.
Sentiu qualquer coisa estranha. Pneu furado!
__Essa não! Meu filho à morte e meu pneu vai furar logo agora?!
A noite ia alta. Ninguém na estrada. Tirou o paletó, desceu do carro e trocou o pneu. Estava frio. Tornou a pôr o paletó, mas sentiu qualquer coisa fria no peito. Não! gritou. Não é possível! Que vou fazer?! O vidro de remédio que coloquei no bolso quebrou-se! Não! Gritou outra vez. Que perseguição! Olhou o vidro . Escorreu tudo. Não sobrou nada. Brava e resmungando, não teve outra coisa a fazer senão voltar para a farmácia. Foi a toda velocidade.. Desceu do carro e bateu com toda força na porta. mal bateu, o farmacêutico levantou. Tão rápido que o pai assustou-se.
__O senhor voltou. Deu o remédio ao menino?
__Não! Gritou o pai. O vidro quebrou-se.
O farmacêutico sentou-se no chão. Não podia nem parar de pé.
__Que foi? Anda, eu quero outro remédio.
__Venha aqui. O senhor viu quando eu preparei o outro remédio, não viu? Pois leia o que está escrito aqui:_VENENO. Uma gota que seu filho tivesse tomado, teria morrido. Eu fiquei até agora ajoelhado, pedindo a Deus que fizesse alguma coisa, mas que seu filho não tomasse o remédio.
O pai, incrédulo, sentou-se e disse:
__O vidro quebrou-se, Deus existe. Agora eu creio.
Rapidamente prepararam outra receita e foram embora. Foram, porque o farmacêutico quis ir junto.
Assim que chegaram, o menino ainda muito mal, disse:
__Você chegou, papai! Demorou! Pedi a Deus que o guardasse. Papai ajoelhou-se junto a cama do filhinho e disse:

Fig. 6

__Meu filho, antes que você tome o remédio eu quero lhe dizer que agora eu creio em Deus, sei que Ele é real. Ele existe. Domingo vou com você à Igreja.
O menino sorriu, e fez também uma oração: "Obrigado, Ó Deus, porque Tu me ouviste".
O farmacêutico fez questão de dar o remédio ao Pedrinho. Ficaram esperando mais de uma hora. Logo algumas gotinhas de suor começaram a escorrer nas faces do doentinho. A febre baixava. Estava salvo.
Sabem? Domingo seguinte foram à Igreja, mamãe, Pedrinho e papai.
Deus é maravilhoso!!






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